Tenho saudades de quando era criança e meus avós vinham de fusca para nos pegar em casa (meus irmãos e eu) para passarmos uns dias com eles.
Tenho saudades de quando eu olhava meus pés que não encostavam no piso quando sentava no carro...

Sinto falta das risadas de meus tios, primos, tias, pais, irmãos, avós e amigos quando estávamos juntos. Sinto falta também das histórias que meu avô contava sobre a família que veio da Alemanha, e de suas piadas e histórias que ele mesmo criava só para encantar e animar a família...


Me lembro de quando era pequena e meu padrinho de Ibirubá, Edilson me pegava pela mão e me colocava em um banquinho de um bar no Interior de Ibirubá, num lugar chamado Santo antônio do Bom Retiro. Acho que sinto saudades só de estar com ele naquele momento, pois eu nem ligava para o que a gente ia fazer, apenas queria ficar um pouco com meu padrinho.


As festas eram legais quando era criança, pois corríamos por todo lugar até perder o fôlego com amigos e não tínhamos compromisso com nada...
Muita coisa da saudade, principalmente das tardes em que meus primos, meus irmãos e eu ficávamos conversando a tarde toda sentados em frente a uma Igreja próximo da casa de minha avó Thereza.
Hoje meus primos cresceram, como eu... perdei o contato com alguns, e outros acredito que não querem contato.. hehe.. pois é... as pessoas crescem, mudam de todas as formas acreditáveis ou não... Mas acredito que por dentro continuamos sendo aquelas crianças que fomos um dia.
Será possível alguém mudar completamente, inclusive os sentimentos?
Tenho saudades das pessoas que já se foram por alguma razão...

Meu avô materno foi o único que conheci. Mas apesar de único, foi o MELHOR AVÔ QUE ALGUÉM PODERIA TER NA VIDA INTEIRA E DEPOIS DESSA VIDA... Foi uma pessoa exemplar e de ótimo caráter. Meu deu educação e valores também. E, foi um pai que todo neto teria que ter quando seu pai tem medo, receio ou vergonha de sentar e abrir seu coração.
Também tenho saudades de minha família paterna, que também tem um coração de ouro, apesar de não nos vermos muito pelas dificuldades da distância. Mas a gente da um jeito às vezes e consegue.. hehe.

Sinto falta dos colegas da escola, dos amigos que ficavam batendo-papo até tarde da noite tomando chimarrão em frente da casa da Nair Maicá.
Dos amigos que quando encontrava, passava muitas horas conversando, mas parecia apenas 10minutos...
Tantas coisas boas se vão... a distância é a coisa mais dolorida que a vida oferece a um ser Humano. Ainda bem que existe carro, ônibus, bicicleta e lá vai fumaça de coisas pra gente ver quem gosta muito!!
... é isso e muitas coisas que tenho saudades...